Realmente cada cultura tem em si as características que para outros soa estranho. Ao me deparar com essa notícia não tive como não lembrar dos nossos programas de tv, que vez por outra gostam exaustivamente de expor crianças “fazendo gracinhas” e conversando como “gente grande”. O pior é que tal exposição é na sua esmagadora maioria incentivada pelos pais, pois muitas vezes existe o retorno financeiro de alguma forma. Enfim, isso seria um outro aspecto…
O curioso desse caso australiano é que levanta mais uma vez o debate a respeito da “arte moderna contemporânea” na sua forma “abstrata”. Talvez mesmo tendo dito que as “obras” são de uma criança de dois anos, os “entendidos” ainda irão procurar – e conseguiriam encontrar??? – as mensagens que a artista quis deixar em suas telas e quem sabe elevar o bebê a um patamar de pseudo-genialidade para justificar tal estranhamento.
Beira o ridículo, sem dúvida, mas a diferença entre este tipo de grande e cara expressão artística nada tem de diferente que um papel de parede decorativo vendido a metro. Merece um “Fala sério!!”.
Para quem ainda tem dúvidas sobre o questionamento sobre a arte “abstrata”, dê essa conferida na ‘aptidão’ deste outro grande expositor, Cholla. Autor das valiosas telas “Paixão de Pollock” e “Olhar fixo de Resnick”, o simpático cavalinho já teve suas “obras” vendidas por mais de R$ 4,5 mil (cf. Cavalo pintor de Veneza)
Fonte: Folha Online – BBC Brasil
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